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São cadeiras de rodas, órteses, palmilha, adaptações, mesas de atividades adaptadas e assento adaptado

Na última semana, a Apae de Ituverava (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais) recebeu equipamentos para serem utilizados no Centro Especializado em Reabilitação (CER II), órgão implantado na Apae, através de convênio firmado entre a entidade, Governo Federal e Governo Municipal, em funcionamento desde o ano passado.

Os equipamentos foram destinados por meio da Portaria nº 971, do Governo Federal, com recursos enviados à Apae, para que a entidade adquirisse os equipamentos.

Foram adquiridos 7 cadeiras de rodas, 14 órteses, 1 palmilha, 56 adaptações, 4 mesas de atividades adaptadas e 1 assento adaptado. Estiveram na entrega dos equipamentos, o presidente da Apae, Márcio Roberto Gonçalves Vieira; a diretora-administrativa, Rosângela Borini; a coordenadora do CER, Fernanda Cristina Silva de Oliveira e a equipe do CER II.

Atualmente a Apae de Ituverava atende nas modalidades saúde, assistência social e educação, totalizando 114 usuários que frequentam a entidade, e também são atendidos no CER 400 pacientes em âmbito ambulatorial, sendo 200 com deficiência intelectual e 200 com deficiência física.

Equipe

“A Apae conta com uma equipe multidisciplinar formada por médico ortopedista, neurologista, psiquiatra, fonoaudióloga, psicóloga, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, assistente social, enfermeiras e pedagogas. A entidade atende a região da Alta Mogiana, abrangendo seis municípios: Ituverava, Igarapava, Miguelópolis, Guará, Aramina e Buritizal”, explica a equipe da Apae.

“Devido ao fato de a instituição ter o Centro Especializado em Reabilitação, está credenciada em oferecer OPM (Órtese, Prótese e Materiais), de acordo com a Portaria nº 971, de 13 de setembro de 2012, que adequa o sistema de cadastro nacional de estabelecimentos de saúde e inclui procedimentos de manutenção e adaptação de órteses, próteses e materiais especiais da tabela de procedimentos do SUS, sendo que estes equipamentos entregues foram os da primeira etapa”, completa a equipe.

Centro Especializado em Reabilitação

Os CERs são unidades voltadas ao atendimento especializado de pessoas com deficiência que necessitam de reabilitação, com o objetivo de desenvolver seu potencial físico e psicossocial.

Diagnóstico, avaliação, orientação e estimulação precoce dos usuários são responsabilidade da equipe multiprofissional, composta de Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Fonoaudiólogos, Médicos, Psicólogos, Assistentes Sociais e Enfermeiros.

Para proporcionar o acesso de pessoas cuja deficiência interfira em sua mobilidade e acessibilidade aos meios de transporte convencionais, o serviço conta com veículos adaptados para o transporte destes pacientes.

Existem três categorias de CER – a II, a III e a IV, números que correspondem ao número de modalidades de reabilitação oferecidas (física, intelectual e autismo, visual e auditiva).

Durante a solenidade de inauguração da nova ala dos autistas na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ituverava) aconteceu a posse simbólica do novo presidente, o engenheiro Márcio Roberto Gonçalves Vieira, que assumiu a entidade no início do ano de 2017.

Vieira, portanto, entregou a obra, que homenageou o leiloeiro e empresário Marcelo Bonagamba em conjunto com o presidente anterior Geraldo Aparecido do Valle que conduziu a entidade por duas gestões e iniciou a nova construção. 

Para o novo presidente, no entanto, é um desafio estar à frente e assumir a responsabilidade diante da magnitude que a APAE representa atualmente em Ituverava e região.  “Porém vendo a necessidade do próximo é possível planejar melhores mudanças”, destaca.

“É um desafio que vai exigir de nós muita responsabilidade, pois, no momento em que você assume, você passa a ter a real dimensão dos problemas do dia-a-dia e começa a pensar no que nós poderemos desenvolver daqui pra frente, em termos de projetos para continuar a ter a APAE de Ituverava conceituada como uma das melhores do Estado de São Paulo”, destacou o presidente. 

Há 23 anos Vieira participa da entidade. Durante este período já participou de várias diretorias e na última gestão ocupou o cargo de tesoureiro, além de ser membro efetivo do quadro da Loja Maçônica 16 de julho. Ele é casado com Vânia Moyzés Cheibub Vieira.

A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ituverava) tem como finalidade manter e incentivar a criação e estabelecer meios especializados destinados ao tratamento, educação, habilitação e inserção social da pessoa com deficiência.

Principais Projetos

Além da continuidade nos projetos, Vieira pretende realizar na entidade melhorias como: Reforma do telhado, Cobertura para ônibus, Casa abrigo para as pessoas portadoras de necessidades especiais 24h, Buscar parcerias e convênios, tanto na área da saúde, assistência e educação. 

“Trabalhar em conjunto com nossa diretoria e com nossos colaboradores para que possamos trazer para a APAE de Ituverava o CER IV, atualmente contamos com o CER I”, enumera. 

“O Objetivo geral é oferecer aos usuários ações ambulatoriais, educacionais e de assistência social diferenciadas, audaciosas, inovadoras e que sejam determinante na formação e desenvolvimento de todo cidadão”, acrescenta o atual presidente. 

“Buscar melhoria na qualidade de ensino para que haja, também, melhoria da qualidade de vida nas relações humanas”, adianta.

“Proporcionar situações de aprendizagem, vivenciando os valores morais e auxiliando os indivíduos na formação de uma sociedade mais justa e humana. Promover o desenvolvimento profissional da equipe técnica, procurando dar continuidade aos seus estudos e os capacitando para uma melhoria contínua na qualidade do exercício profissional”, salienta. 

“Garantir que o conhecimento, do qual o professor é portador, seja efetivamente oportunizado a todos os usuários. Possibilitar ao usuário seu autoconhecimento a fim de que ele desenvolva sua auto-imagem e possa atuar de forma independente, e assim, venha ampliar suas relações sociais e profissionais. Propiciar o desenvolvimento da capacidade de aprender aos usuários, tendo como meio básico a leitura, a escrita e o cálculo”, explica Vieira. 

“Envolver a família no processo educativo e ambulatorial prestando-lhe apoio, orientação e os cuidados nos atendimentos específicos. Favorecer e promover a inclusão dos usuários da APAE para o mercado de trabalho e sociedade”, conclui o presidente.   

A Apae presta serviços nas áreas Educacional, Ambulatorial (Saúde) e de Assistência Social

Atualmente os atendimentos na área Educacional são 114 Alunos; Saúde (CER): 400 atendimentos, sendo 200 Deficiência intelectual; 200 Deficientes físicos.

A entidade possui 74 colaboradores, sendo os profissionais distribuídos nas áreas de diretora administrativa, diretora pedagógica, coordenadora, CER, coordenadora pedagógica, professores, psicólogas, assistente social, auxiliar de contabilidade, professor de educação física, merendeira, monitoras, fisioterapeutas, médicos ortopedista, neurologista e psiquiatra, vigia noturno, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogas, serviços gerais e office boy.

Fonte: Jornal O Progresso

Leiloeiro voluntário fala da necessidade de unir os “dois brasis” que existem no país

"Me sinto extremamente honrado de estar aqui recebendo esta homenagem, sabedor que ela é fruto de um trabalho maior que aquele que faço. Um trabalho que se inicia com anônimos, pessoas que fazem o serviço de peso no dia-a-dia, cada um na sua função, cada um na sua obrigação diária e realizam um trabalho como este. 

Digo isto porque, esses dias estava ouvindo uma gravação do poeta e escritor Ariano Suassuna e ele falava de outro escritor não menos famoso que usou uma frase: “Nós temos dois brasis e não um Brasil”. 

Um Brasil oficial e um Brasil real e eu pensei muito sobre isso e entendo que o Brasil oficial é o que nós vemos que tem resultados, apesar das dificuldades que vivemos nos dias atuais, tem um nível de cultura bom, educação razoável, saúde – aquela paga e tem a mínima segurança para alguns que vivem em condomínios. 

Esse Brasil oficial é o que tem tudo. Mas nós temos outro Brasil, que é maior que esse primeiro, o Brasil do dia-a-dia, o Brasil real. Ao longo da vida e aí eu faço um parêntese, estão aqui minha irmã, meu irmão, minha cunhada, minha esposa, filho, netos, minha sogra, cunhados e minha mãe é testemunha disso:  tudo que você semeia nesta terra, você acaba colhendo. 

Aprendi com meus pais que isso é verdadeiro e pude provar isso e, pensando nisso, na formação que veio da base por minha mãe, da minha base familiar, ao longo dos anos aquilo que o escritor famoso falava de dois brasis, eu pude aprender e vivenciar isso. 

Faço parte de um Brasil oficial, tenho acesso às coisas boas que o Brasil pode oferecer, mas tem um Brasil que clama por nós. 

É o Brasil Real que é maior em quantidade de pessoas muito maior do que o Brasil Oficial e a obrigação, na altura da minha idade, acho que nós temos obrigação de ligar os dois países, fazer uma ponte entre o país real que existe e o país que nós queremos e que poucos têm acesso. 

Essa atitude que temos que criar, esta ponte que tem que ser feita. Uma boa parte dela  é do Poder Público e sei que Ituverava tem um poder público que realmente cumpre com seus deveres, mas tem uma outra parte que é a do cidadão,  de construir a ponte para que o menos gente tenha no Brasil real e mais gente passe para o Brasil oficial. 

Esta ponte ela é estimulada e ela existe com pessoas, como os anônimos que fazem um trabalho destes. Como aqui na APAE e em outras instituições. É esse anônimo com esse trabalho consciente e muito das vezes não remunerados eles estimula pessoas a empregarem seu dom em prol das atividades que fazem. Foi ai que inseri meu talento de leiloeiro nesta engrenagem. 

Esta ponte é construída e ela se alarga quanto mais as pessoas anônimas estarem fazendo o trabalho assistencial acontecer, são gestos como estes que preparam o terreno, é gesto de pessoas anônimas e também dos diretores, dirigentes, médicos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, enfim todo este trabalho, isso estimulam outros a depositarem as suas ofertas dentro daquilo que produz. 

Quando eu vendo um bezerro por mais caro que você possa imaginar dentro de um evento deste, aquele que está comprando, que está puxando gente desta ponte para o lado melhor do Brasil, esse sujeito tem plena confiança que aquele dinheiro, por mais exagerado que seja o preço que está pagando está indo para entidades que vão produzir e realizar eventos como a APAE realiza. 

Existem pessoas de boa vontade, homens e mulheres de boa vontade que fazem este Brasil ser um Brasil oficial nestas pontes que são construídas pelos gestos de cada um de vocês que contaminam a outra parte da comunidade que traz a sua oferta, a sua compra e são estimulados por gestos de tanta grandeza. 

Obrigado à minha família, mas obrigado em especial aos homens e as mulheres de boa vontade aqui em Ituverava e este sim faz parte do sucesso de toda entidade que nós temos em Ituverava. 

Onde estiver a placa que será descerrada e a fita hoje desta ala do autista, com certeza, todos nós homens e mulheres de boa vontade estarão presentes naquela placa. Meu muito obrigado Ituverava, obrigado à APAE de Ituverava e à Loja Maçônica 16 de Julho pela oportunidade de poder participar de tão grandiosa obra aqui em Ituverava”, discursou Bonagamba antes de ser homenageado.

Fonte: Jornal O Progresso

APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ituverava.

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